Encyclopedia of Muhammad
Morte: 16 A.H. Crianças: Hazrat Ibrahim رضى الله عنه Título: Umm-e-Ibrahim Lugar de Descanso: Jannat Al-Baqee

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Mariyah Qibtiyah

(Translated by: Allama Sarfaraz Khan Mughal & Allama Muhammad Yaseen Farooque)

Mariyah bint Sham'oon (ماریۃ بنت شمعون) ou Mariyah Qibtiyah (ماریۃ قبطیۃ) era uma dama copta, foi oferecida como presente ao Sagrado Profeta por Muqawqis, 1 o governador cristão de Alexandria, Egito. 2 Posteriormente, ela converteu-se para o Islam e passou o resto de sua vida em Madinah. O Profeta Muhammad teve um filho com ela, Ibrahim , 3 e é por isso que ela também é conhecida como Umm Ibrahim .

Um presente para o Sagrado Profeta

Após o tratado de Hudaybiyah, o Profeta Muhammad enviou os seus delegados a diferentes partes da Arábia e países vizinhos, convidando seus reis e seus povos para o Islam. Cada carta foi carimbada com o selo do Sagrado Profeta , que era um anel-sinete de prata, no qual estavam gravadas as palavras "Muhammad () o Mensageiro de Allah". 4

Para convidar o Patriarca de Alexandria ao Islã, Hatib ibn Abi Balta foi escolhido como delegado, 5 pois ele era familiarizado com a língua egípcia. A seguinte carta foi enviada ao líder dos coptas em Alexandria:

  بسم اللّٰه الرحمن الرحيم، من محمد بن عبد اللّٰه رسول اللّٰه، إلى المقوقس عظيم القبط، سلام على من اتبع الهدى، أما بعد، فإنى أدعوك بداعية الإسلام، أسلم تسلم، وأسلم يؤتك اللّٰه أجرك مرتين، فإن توليت فإن عليك إثم القبط... 6
  Em nome de Allah, o Mais Benevolente, o Mais Misericordioso. De Muhammad (), o Mensageiro de Allah, a Muqawqis (o Patriarca), o Arcebispo dos Coptas: A paz esteja sobre aquele que segue a verdadeira orientação. Convido-te a abraçar o Islam. Torne-se muçulmano e alcance a salvação, e se aceitares o Islam, Allah, o Sublime, te recompensará em dobro. Mas se recusares fazê-lo, serás responsável pela transgressão de todos os Coptas.

Após receber esta carta, Muqawqis leu-a, dobrou-a com cuidado e colocou-a numa caixa de marfim. Em seguida, voltou-se para Hatib e perguntou que se Muhammad é o Mensageiro de Allah, por que não pediu a Ele para destruir seus inimigos que o torturaram e o fizeram deixar a sua própria cidade? Hatib respondeu que se Jesus é um Profeta de Allah, por que não pediu a Allah para destruir seus inimigos quando conspiraram para matá-lo? O Patriarca disse que você está certo e que é um homem sábio enviado por um homem sábio. 7

Muqawqis percebeu que o Profeta Muhammad era o Profeta de Allah, mas, temendo que fosse destituído de suas funções pelos Romanos, não aceitou o Islam. 8 No entanto, respondeu à carta do Sagrado Profeta com cortesia e enviou alguns presentes que incluíam duas servas, Mariyah e Sireen , uma criada chamada Maboor, mel, um burro cinza chamado Yafoor e uma mula chamada Duldul, juntamente com algumas outras coisas. 9

Mariyah e sua irmã Sireen nasceram de um pai copta e uma mãe bizantina. 10 Elas pertenciam a uma aldeia localizada no alto Egito, conhecida como Hifn, 11 próxima a Kora Ansina, 12 na margem oriental do rio Nilo. Depois disso, foram criadas na cidade antiga no Egito e, em seguida, mudaram-se para o palácio do Patriarca em Alexandria. 13 Mariyah era uma mulher bela 14 e aprendia rapidamente. Ela havia aprendido o cristianismo quando foi enviada como presente para o Sagrado Profeta . 15 No caminho de volta, Hatib apresentou o Islam a Mariyah e sua irmã , e elas aceitaram o convite e se tornaram muçulmanas. 16

Vida com o Profeta Muhammad

Quando os presentes chegaram a Madinah, foram levados diretamente ao Sagrado Profeta . O Profeta Muhammad escolheu Mariyah para si e deu Sireen a Hassan ibn Thabit . 17 Mariyah tornou-se uma muçulmana devota e viveu uma vida feliz sob os cuidados do Sagrado Profeta . No entanto, o Profeta Muhammad não pude libertá-la e casar-se com ela, pois o seguinte versículo havia sido revelado:

  لَّا يَحِلُّ لَكَ النِّسَاءُ مِن بَعْدُ وَلَا أَن تَبَدَّلَ بِهِنَّ مِنْ أَزْوَاجٍ وَلَوْ أَعْجَبَكَ حُسْنُهُنَّ إِلَّا مَا مَلَكَتْ يَمِينُكَ ۗ وَكَانَ اللَّهُ عَلَىٰ كُلِّ شَيْءٍ رَّقِيبًا 52 18
  Depois disso, não te serão lícitas as outras mulheres nem te será lícito trocá-las por outras esposas ainda que te admire sua beleza, exceto no que tange às escravas que possuis. E Allah, sobre todas as coisas, é Observante.

Portanto, Mariyah viveu com ele como sua serva até que ele faleceu, 19 e ela estava feliz com isso. Depois de um tempo, ela sentiu alguns sintomas de gravidez 20 e deu essa boa notícia ao Sagrado Profeta . Ao ouvir a boa nova, o Profeta Muhammad orou a Allah e agradeceu-lhe pela dádiva.

Nascimento do Amado Filho, Ibrahim

Para garantir que Mariyah permanecesse segura e confortável, o Profeta Muhammad mudou-a para Al-Aliyah, localizada nos subúrbios de Madinah, em uma residência de dois andares que agora é conhecida como 'Mashrabah Umme Ibrahim'. 21 Durante sua gravidez, sua irmã Sireen cuidou dela e, quando chegou a hora do parto, o Profeta Muhammad chamou a esposa de Abu Rafi , conhecida como Salma , para o nascimento do bebê. 22 Quando o bebê nasceu, Abu Rafi trouxe a boa notícia ao Sagrado Profeta , que recompensou generosamente a ele e sua esposa. 23 Em seguida, apressou-se para ver seu filho e parabenizar Mariyah pelo nascimento do bebê, que a libertou da escravidão. 24 Assim, seu status foi elevado e ela se tornou uma 'Umme Walad'.

Depois disso, o anjo Gabriel veio ver o Sagrado Profeta e disse: "A paz esteja sobre você, Pai de Ibrahim". 25 Assim, o Profeta Muhammad deu ao filho o nome de 'Ibrahim' , o nome do pai dos Profetas. No 7º dia após o nascimento, o Profeta Muhammad sacrificou um carneiro, raspou a cabeça do bebê e deu prata aos pobres, que equivalia ao peso do cabelo do bebê. 26

Falecimento do Amado Filho, Ibrahim

Então, ele confiou Ibrahim aos cuidados de Umme Bardah , uma ama de leite para que ela pudesse alimentá-lo e cuidar dele. Depois de cerca de 18 meses, Ibrahim adoeceu e foi levado para um pomar de tamareiras perto de Mashrabah Umme Ibrahim. Quando a situação de Ibrahim piorou, o Profeta Muhammad foi chamado. Ao ouvir a notícia, ele ficou abalado e seus joelhos não conseguiam mais sustentar seu peso. Portanto, ele pediu a um de seus companheiros, Abdul Rehman bin Auf , que o ajudasse a caminhar para que ele pudesse ir até Mariyah e seu filho. Ele chegou a Mariyah e pegou Ibrahim dela. Mariyah chorava ao ver Ibrahim dar seus últimos suspiros. O Profeta Muhammad inclinou a cabeça em submissão e disse o seguinte a Ibrahim :

  يا بني ما أملك لك من الله شيئاً… 27
  Ó meu filho (Ibrahim), contra o Julgamento de Allah, não podemos te valer de nada.

Os olhos do Sagrado Profeta se encheram de lágrimas e Ibrahim faleceu em suas mãos. Então, o Profeta Muhammad beijou-o com lágrimas nos olhos e disse:

  لا بد منھا حتى يلحق آخرنا أولنا لحزنا عليك حزناً هو أشد من هذا، وإنا بك لمحزونون، تبكي العين ويحزن القلب، ولا نقول ما يسخط الرب. 28
  (Ó Ibrahim) se não fosse certa a verdade de que os últimos de nós se juntarão aos primeiros, teríamos lamentado ainda mais do que fazemos agora. O olho verte lágrimas e o coração entristece, mas eu não direi nada, exceto o que agrada ao nosso Senhor.

Então, ele olhou para Mariyah e a consolou, dizendo que ele tem uma ama de leite no paraíso e que os dias restantes de amamentação serão feitos no paraíso. 29 Em seguida, ele pediu às duas mulheres que parassem de lamentar.

Ibrahim foi submetido ao Ghusl (banho antes do funeral) por Al-Fadl ibn Abbas , 30 e o Sagrado Profeta liderou sua oração fúnebre. Depois, Ibrahim foi colocado em seu túmulo, localizado ao lado de seus irmãos e irmãs. Em seguida, seu túmulo foi fechado e borrifado com água. 31 Mariyah se despediu de seu filho em plena submissão a Allah e disse o que o Sagrado Profeta havia recitado anteriormente:

  …إِنَّا لِلَّهِ وَإِنَّا إِلَيْهِ رَاجِعُونَ 156 32
  … Por certo, somos de Allah e, por certo, a Ele retornaremos.

Falecimento

Mariyah aceitou a vontade de Allah e seguiu em frente. No ano seguinte, ela foi atingida por outra tragédia com o falecimento do Sagrado Profeta . Após sua morte, ela viveu isolada e só saía de casa para visitar o túmulo de seu filho e a mesquita do Sagrado Profeta . 33 Após o falecimento do Profeta Muhammad , Abu Bakr cuidou de suas despesas durante seu reinado e, após sua morte, Umar pagou suas despesas. Ela faleceu no ano 16 A.H. 34 durante o reinado do Califa Umar . 35 Sua oração fúnebre foi conduzida por Umar e ela foi sepultada no Jannat Al-Baqee, 36 ao lado de seu filho.

 


  • 1 Abd Al-Malik ibn Hisham (1955), Al-Seerat Al-Nabawiyah le-ibn Hisham, Shirkah Maktabah wa Matba’ Mustafa Al-Babi, Cairo, Egypt, Vol. 1, Pg. 191.
  • 2 Abul Fida Ismael ibn Kathir Al-Damishqi (2011), Al-Seerat Al-Nabawiyah le-ibn Kathir, Dar Al-Marifat lil Taba’at wal-Nashr wal-Tawzi, Beirut, Lebanon, Vol. 1, Pg. 264.
  • 3 Abu Al-Fadl Ahmed ibn Ali Al-Asqalani (1415 A.H.), Al-Isaba fi Tamyeez Al-Sahaba, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 8, Pg. 311-312.
  • 4 Muhammad Husein Haykal (1993), The Life of Muhammad ﷺ (Translated by Ismail Raji Al-Faruqi), Islamic Book Trust, Petaling Jaya, Malaysia, Pg. 364.
  • 5 Abu Al-Fadl Ahmed ibn Ali Al-Asqalani (1415 A.H.), Al-Isaba fi Tamyeez Al-Sahaba, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 2, Pg. 5.
  • 6 Abu Al-Rabee Suleman ibn Moosa Al-Himyari (1420 A.H.), Al-Iktifa Bima Tazammanahu Min Maghazi Rasool Allah wa Salasata Khulafa, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 2, Pg. 13-14.
  • 7 Izz Al-Din Ali ibn Muhammad Al-Shaibani ibn Athir (2003), Usud Al-Ghaba fi Ma’rifat Al-Sahaba, Maktaba Al-Tawfiqiya, Cairo, Egypt, Vol. 1, Pg. 516-517.
  • 8 Muhammad Husein Haykal (1993), The Life of Muhammad ﷺ (Translated by Ismail Raji Al-Faruqi), Islamic Book Trust, Petaling Jaya, Malaysia, Pg. 376-377.
  • 9 Abd Al-Rahman ibn Abdullah Al-Suhaili (2000), Al-Raudh Al-Unf fi Sharha Al-Seerat Al-Nabawiyah, Dar Al-Ihya Al-Turath Al-Arabi, Beirut, Lebanon, Vol. 2, Pg. 159-160.
  • 10 Ahmed ibn Yahya ibn Jabir ibn Dawood Al-Baladhuri (1996), Jumal min Ansab Al-Ashraf, Dar Al-Fikr, Beirut, Lebanon, Vol. 1, Pg. 449.
  • 11 Abul Fida Ismael ibn Kathir Al-Damishqi (2011), Al-Seerat Al-Nabawiyah le-ibn Kathir, Dar Al-Marifat lil Taba’at wal-Nashr wal-Tawzi, Beirut, Lebanon, Vol. 4, Pg. 600.
  • 12 Muhammad ibn Saad Al-Basri (1968), Tabqat Al-Kubra, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 8, Pg. 172.
  • 13 Faridah Masood Debas (2009), The Wives of Prophet Muhammad ﷺ, International Islamic Publishing House, Riyadh, Saudi Arabia, Pg. 164.
  • 14 Ali ibn Ibrahim ibn Ahmed Al-Halabi (1427 A.H.), Al-Seerah Al-Halabiyah, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 3, Pg. 433.
  • 15 Faridah Masood Debas (2009), The Wives of Prophet Muhammad ﷺ, International Islamic Publishing House, Riyadh, Saudi Arabia, Pg. 164.
  • 16 Ahmed ibn Yahya ibn Jabir ibn Dawood Al-Baladhuri (1996), Jumal min Ansab Al-Ashraf, Dar Al-Fikr, Beirut, Lebanon, Vol. 1, Pg. 449.
  • 17 Muhammad ibn Saad Al-Basri (1968), Tabqat Al-Kubra, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 8, Pg. 172.
  • 18 Holy Quran, Al-Ahzab (The Confederates) 33: 52
  • 19 Abu Al-Rabee Suleman ibn Moosa Al-Himyari (1420 A.H.), Al-Iktifa Bima Tazammanahu Min Maghazi Rasool Allah wa Salasata Khulafa, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 2, Pg. 37.
  • 20 Muhammad ibn Ahmed Al-Dolabi (2000), Al-Kunni wa Al-Asmaa, Dar ibn Hazam, Beirut, Lebanon, Vol. 1, Pg. 7.
  • 21 Abd Al-Rahman ibn Abdullah Al-Suhaili (2000), Al-Raudh Al-Unf fi Sharha Al-Seerat Al-Nabawiyah, Dar Al-Ihya Al-Turath Al-Arabi, Beirut, Lebanon, Vol. 2, Pg. 160.
  • 22 Yusuf ibn Abdullah ibn Abd Al-Barr Al-Qurtabi (1992), Al-Istia’ab fi Ma’rifat Al-Ashab, Dar Al-Jeel, Beirut, Lebanon, Vol. 1, Pg. 54.
  • 23 Ahmed ibn Yahya ibn Jabir ibn Dawood Al-Baladhuri (1996), Jumal min Ansab Al-Ashraf, Dar Al-Fikr, Beirut, Lebanon, Vol. 1, Pg. 449.
  • 24 Abul Fida Ismael ibn Kathir Al-Damishqi (2011), Al-Seerat Al-Nabawiyah le-ibn Kathir, Dar Al-Ma’rifat lil Taba’at wal-Nashr wal-Tawzi, Beirut, Lebanon, Vol. 4, Pg. 602.
  • 25 Abd Al-Rahman ibn Abdullah Al-Suhaili (2000), Al-Raudh Al-Unf fi Sharha Al-Seerat Al-Nabawiyah, Dar Al-Ihya Al-Turath Al-Arabi, Beirut, Lebanon, Vol. 2, Pg. 160.
  • 26 Abul Fida Ismael ibn Kathir Al-Damishqi (2011), Al-Seerat Al-Nabawiyah le-ibn Kathir, Dar Al-Ma’rifat lil Taba’at wal-Nashr wal-Tawzi, Beirut, Lebanon, Vol. 4, Pg. 601.
  • 27 Muhammad ibn Ishaq ibn Yasar Al-Madani (2009), Al-Seerat Al-Nabawiyah le-ibn Ishaq, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Pg. 288.
  • 28 Ibid, Pg. 289.
  • 29 Muhammad ibn Ishaq ibn Yasar Al-Madani (2009), Al-Seerat Al-Nabawiyah le-ibn Ishaq, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Pg. 288.
  • 30 Muhammad ibn Saad Al-Basri (1968), Tabqat Al-Kubra, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 8, Pg. 173.
  • 31 Ali ibn Ibrahim ibn Ahmed Al-Halabi (1427 A.H.), Al-Seerah Al-Halabiyah, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 3, Pg. 435.
  • 32 Holy Quran, Al-Baqarah (The Cow) 2: 156
  • 33 Faridah Masood Debas (2009), The Wives of Prophet Muhammad ﷺ, International Islamic Publishing House, Riyadh, Saudi Arabia, Pg. 170.
  • 34 Muhammad ibn Saad Al-Basri (1968), Tabqat Al-Kubra, Dar Al-Kutub Al-Ilmiyah, Beirut, Lebanon, Vol. 8, Pg. 174.
  • 35 Izz Al-Din Ali ibn Muhammad Al-Shaibani ibn Athir (2003), Usud Al-Ghaba fi Ma’rifat Al-Sahaba, Maktaba Al-Tawfiqiya, Cairo, Egypt, Vol. 7, Pg. 247.
  • 36 Yusuf ibn Abdullah ibn Abd Al-Barr Al-Qurtabi (1992), Al-Istia’ab fi Ma’rifat Al-Ashab, Dar Al-Jeel, Beirut, Lebanon, Vol. 4, Pg. 1912.